18 de maio de 2011

O SÍMBOLO PERDIDO - Dan Brown

 Ele se aventurou pelos subsolos de Roma e pelas ruas de Paris. Agora vai explorar a capital americana.

Após ser enganado para ir à Washington, Langdon recebe um estranho e antigo convite no Capitólio e se torna um fugitivo da CIA para sair em busca da Palavra Perdida, um segredo maçom que dizem estar escondido sob a cidade, e salvar Peter Solomon, seu amigo e mentor que foi sequestrado.
Contando com a ajuda de Katherine Solomon, irmã de Peter e cientista, ele precisa desvendar o segredo de uma antiga pirâmide maçônica que se acredita ser a chave para os Antigos Mistérios, um saber que pode elevar os homens que o encontram à condição divina. 

Robert é arrastado para os mais importantes prédios e pontos turísticos da capital e entra em lugares que a maioria das pessoas nem sabe que existe e ele mesmo só podia imaginar e é obrigado a utilizar todo o seu conhecimento de simbologista em uma busca que ele acredita ser infundada, pois não acredita que tal conhecimento tão poderoso possa existir ou, se existe, estar ao seu alcance. Durante essa jornada, ele é levado a repensar seus valores e a reavaliar suas crenças, ou a falta delas, para poder enxergar além do que os olhos normalmente veem.

Em um ritmo alucinante, Dan Brown prende o leitor do inicio ao fim das quase 500 páginas que retratam um período de aproximadamente 15 horas. Ele explora os pontos turísticos mais famosos da cidade de forma tão profunda e realista que os transforma em objeto de curiosidade, fazendo o leitor se questionar se aquilo pode mesmo ser verdade. ‘Será possível que tantos símbolos e segredos estejam ocultos na construção e arquitetura de uma das cidades mais poderosas do mundo?’
         Se você não é dos que se impressionam fácil e sabe diferenciar ficção da realidade, é uma leitura altamente recomendada. Se você enxerga teoria da conspiração em tudo e acha que a qualquer momento uma seita demoníaca vai dominar o mundo e desestabilizar toda a sociedade moderna, fique longe deste livro! Ou melhor... fique longe de qualquer livro do Dan Brown. Este autor polêmico, que já questionou instituições como a Igreja Católica e a NASA, agora tem sua mira apontada para a Maçonaria.

6 de maio de 2011

O NOIVO DA MINHA MELHOR AMIGA - Emily Giffin


       Rachel e Darcy são amigas desde os 8 anos de idade e cresceram juntas, mas Rachel se acostumou a ser a sombra de Darcy e a obedecê-la. Enquanto cursava a faculdade de direito Rachel conheceu Dexter, por quem se apaixonou. Mas como ele era “bom demais” para ela e como Darcy sempre foi a mais bonita, a mais popular, a que ficava com os melhores caras, ela os apresentou e eles começaram a namorar e ficaram noivos.
Na sua festa de aniversário de 30 anos, Rachel se entrega ao momento e acaba na cama com Dex, que depois, mesmo sem estar bêbado, declara um amor antigo por ela.
Agora, às vésperas do casamento da amiga e com sua felicidade em risco, Rachel tem que decidir entre uma amizade sólida e o amor da sua vida.
                                          
Um livro muito bom, com uma linguagem tranquila e de uma leitura que flui facilmente, retrata o conflito de Rachel ao se deparar com uma situação onde seus interesses estão contra a parede. Sua melhor amiga ou seu verdadeiro amor?
Narrado em primeira pessoa, contagia o leitor que se identifica com os sentimentos e dúvidas da protagonista. Também mostra que os problemas e conflitos de uma pessoa não se resolvem por mágica, como a maioria dos romances retrata. É preciso sofrer e lutar para alcançarmos o que queremos.
Só não seja muito rigoroso quanto à moralidade da história. Passando por exageros com alcool, sexo à vontade e traição justificada, a autora transforma atitudes que não deveriam ser tão normais em situações rotineiras e banais.